Arquivo para julho 2009




Piti de grávida (nove meses de TPM)

Turma reunida, marido comandando a churrasqueira, música ligada, todos falam ao mesmo tempo sem parar, ando pra cá e pra lá, encho copos, distribuo talheres, corto tomates, lavo verduras, checo se todos estão bem servidos, coloco mais farofa no potinho, ofereço suco para quem não bebe cerveja e refrigerante, paro aqui e ali para responder alguma coisa, fazer comentário, dar uma risada. Enfim, o de sempre nos fins de semana na minha casa. Menos por um detalhe: agora tô grávida e esse vai e vem já não é mais tão divertido. Logo dói aqui, dói ali, fico cansada rapidamente, não dormi bem à noite, paro várias vezes pra fazer xixi. Mesmo assim, continuo minha dança da anfitriã, enquanto os ouvidos filtram tudo o que chega:

“Menina, pára um pouco, você tá grávida! (**Jura? Se você não me avisa, eu nem tinha notado…sabia?**)

–   “Larga isso, deixa que a gente faz” (sei sei sei)

– “Descansa um pouco”, “Você pode comer isso?”, “Você precisa comer! Eu não vi você comendo nada ainda…”

– “Quantos quilos engordou?”

– “Acho que essa barriga é menina”

– “Quando eu tava grávida fazia diferente”, blá blá blá

Aí marido pede: faz creme de alho? Já tinha montado um prato lindo de alhosalada, ía finalmente repousar meu rechonchudo corpinho, mas acho a idéia boa, afinal,  a turma gosta, são só uns minutinhos pra preparar o creme. “Faço. Descasca o alho que faço.” Pego liquidifcador, jogo um pouquinho (50ml) de leite lá dentro, o dente de alho picado pelo marido. Ligo o aparelho e vou acrescentando óleo. Enfim, o de sempre nos churrascos de finais de semana. Vejo que a boca do marido se move, ele fala alguma coisa pra mim. Mas não entendo. É gente que conversa pra todo lado, música ligada, liquidificador rugindo. O quêêêê? Preciso gritar pra ele ouvir. Ele grita de volta: Tá pondo muito óóóóleo. Grito que não é não. Mas ele continua falando: que exagerei, foi muito leite, agora é muito óleo, que assim fica ruim. Respiro fundo e grito que é óleo de girassol, que não tô pondo muito, que tô fazendo como sempre fiz.

Mas ele continua falando, gravidagordabravareclamando. A amiga ao lado sai em minha defesa, fala que é assim mesmo. A outra pergunta se o leite é desnatado e vem em cima de mim pra olhar de perto o creme no liquidificador. O barulho parece maior, olho meu prato de salada esquecido num canto. Fome. Sinto as pernas doerem. Os olhos ardem e me lembram que foi uma noite horrível, não dormi quase nada, por que tive tantos gases que dava pra abastecer o gaseoduto da Bolívia durante  meses. Sem falar no cachorro do vizinho que latiu em primeira marcha durante quatro horas seguidas de madrugada.

O creme de alho tá quase no ponto, mas marido fala mais alguma coisa e alguém concorda que é muito óleo, que aquilo faz mal pra saúde. “Ainda mais grávida, não deve comer essas coisas”. Aparece outro pra dizer que é assim mesmo que prepara, viu a ex-mulher fazer uma vez. Marido chega perto e fala de novo que tô fazendo muito creme, por que exagerei na quantidade de leite e (apesar do meu olhar ameaçador, cheio de hormônios agressivos e perigosos) espia por cima do meu ombro pra ver mais de perto como é que tá ficando tudo.

chegaaaaaaAí o barulho do liquidificador parece mais alto, a barriga fica mais pesada, os olhos ardem, a música me irrita. Berro: CHEGAAAAAA! Arranco o troço da tomada e grito como se o liquidificador ainda estivesse ligado: JÁ QUE VOCÊ SABE FAZER, ENTÃO FAÇA! Minha voz ecoa. Silêncio total. A música some, todo mundo fica  quieto, até o cachorro do vizinho parece que não late mais. Ouço apenas uns estalinhos da brasa na churrasqueira.

Ponho a mão na barriga (peguei mania disso), tenho vontade de chorar. Alguém me consola, me põe sentada numa cadeira. Os homens olham assustados, as mulheres me observam ternamente, algumas movem a cabeça para frente e para trás lentamente. Sinto o rosto vermelho. Não sei se é do choro contido ou de vergonha. Aparece um copo d´água com açúcar. “Não fica assim, calma..” Alguém assume o liquidificador e conclui a tarefa que eu abandonei. Me sinto péssima. Tenho vontade de pedir desculpas, mas não consigo. Não quero mais comer. Nem falar. Nem nada. Vontade de enfiar a cabeça num buraco e só sair depois do puerpério.

Aos poucos os sons vão voltando. Alguém faz uma piada. Creme de alho é servido. Experimento minha salada e a fome reaparece. Fingem que não aconteceu nada ou realmente não ligam. Falam do tempo, do Sarney, do Michael Jackson. Meu piti parece ter sido esquecido. Tô quase recuperada, quando chega um convidado atrasado. Cumprimenta todo mundo e marido serve carne para ele, junto com creme de alho. O convidado observa desconfiado: que é isso? Marido (realmente sem noção do perigo) arrisca perder todos os dentes da boca e ainda dormir no sofá, mas responde assim, todo crítico de novo, provocando:

–   “É creme de alho, é gostoso, experimenta…se bem que este ficou forte demais.”

Grrrrrrrrr….Será que se eu jogar o liquidificador na cabeça dele ganho TacaOLiquidificadorredução de pena por causa dos hormônios em ebulição? Brincadeirinha, eu jamais faria isso. O liquidificador é novinho em folha (e é excelente).

24 comentários 05/07/2009

O peso de uma gravidez

Não é à toa que dizem que gravidez é o MAIOR momento da vida de uma mulher. Eu nunca estive tão GRANDE mesmo. Principalmente coxas, bunda e peito.  Não me peso em qualquer balança, só na digital da clínica médica na qual faço o pré-natal. Não subia na balança havia mais de um mês, desde a última consulta. Até lá estava tudo bem, o ganho de peso estava correto, dentro do “normal”, havia dito minha médica.

Teria de esperar a próxima consulta para verificar meu peso de novo, mas gravidabalanca5como estava passando perto da clínica…ai, mentira, mentira...Desviei completamente do meu caminho e dirigi uns dois quilômetros a mais do que deveria, só pra ir lá pesar, por que estava me sentindo super-mega-maxi-hiper culpada por ter comido um monte de “tranqueiras” no fim de semana. Coisas que eu não gostava antes de engravidar. Com exceção de doces, que são minha perdição, sempre tive uma alimentação digna de Oscar da Nutrição. O cardápio em casa é feito à base de pão e arroz integral, legumes, verduras, frutas e grãos. Não como carne vermelha e raramente consumo consumia frituras.

Hábitos saudáveis adquiridos na infância, quando minha mãe passou por uma fase meio riponga-natureba e entrou numa onda tofu-gergelim maravilhosa. O resto da família não aderiu e até protestou várias vezes com arghs! e blerghs! Eu tinha apenas 5 anos e já sabia o que era bom. Ou simplesmente queria imitar minha ídola-mãe. Não sei. Mas aquela fase serviu para que eu realmente aprendesse a gostar desse tipo de comida. Hoje não troco meu broto de feijão com brócolis por nenhuma coxinha de frango. De verdade.trashfood

Quer dizer. Não trocava. Por que desde que engravidei, as coxinhas de frango gordurentas passaram a ter aparência muito suculenta na vitrine da padaria. Claro que eu coloco a culpa no bebê, falo que ele puxou o pai, que adora uma fast-trash- food. Nunca fui fã de refrigerantes, frituras, salgadinhos, lanches, pão francês, nada disso. Mas depois que engravidei, tenho muita vontade de tudo isso. Controlo o máximo que posso. Tento trocar os doces por frutas, por exemplo. Antes de colocar algo na boca, sempre me pergunto: “Isso é importante para o bebê? O bebê precisa disso?Fará bem para ele(a)?” . Mas tem dia que sacaneio e respondo: “Cla-la-ro que o bebê precisa dessas empadinhas, afinal, são de frango, têm proteína”. Ué, quem pergunta o que não deve, ouve o que não quer.

Para piorar, minha paixão por doces parece cada vez mais profunda. Todos esses maus hábitos subiram comigo na balança esta semana. Descobri que engordei 2,5 kg em apenas 28 dias. Não sei se isso é bom ou ruim. Não me parece muito certo. Mas só vou descobrir na consulta da semana que vem, quando terei de me pesar de novo e encarar o veredicto médico: culpada ou simplesmente grávida?

Não estou preocupada com o meu corpo, mas sim com a saúde do bebê e da gestação. Tenho medo de engordar muito e enfrentar problemas no finalzinho da gravidez. Também tenho medo de não me alimentar corretamente e prejudicar o bebê.  Mas sei que a médica vai tirar todas as minhas dúvidas e me ajudar a fazer o que for melhor para o mini-eu. De qualquer forma, voltei a fazer caminhada (num ritmo bem mais lento do que fazia antes de engravidar) e vou começar a hidroginástica. (E estou tentando cortar as “tranqueiras” para sempre e incluir mais peixe na alimentação – veja o post abaixo com uma receita deliciosa de salmão)

Ganho “normal” aproximado de peso durante a gestação

Bebê —————————> 3.500 g

Placenta ———————-> 700 g

Líquido amniótico ————> 900 g

Crescimento uterino ———-> 900 g

Tecido mamário materno —> 900 g (o meu passou de 2kg, certeza hahahaha)

Volume sanguíneo materno——> 1.800g

Líquidos nos tecidos maternos –> 1.800g

Gordura materna —————> 3.200g

Total (em média) —————-> 13.700g ou um ganho

ponderal de aproximadamente 13,5 kg

(Fonte: “O Que Esperar Quando Você Está Esperando?” – Editora Record)

13 comentários 03/07/2009

Filho de peixe, peixinho é. E filho de quem come peixe…é o quê?

Salmão à moda Letícia, arroz integral e saladinha básica

Salmão à moda Letícia, arroz integral e saladinha básica

Acordei com vontade de comer salmão. Claro que não no café da manhã, né? Mas confesso que comi meu pãozinho integral já planejando o almoço. Por que grávida-faminta-esfomeada é assim mesmo. Almoça pensando na sobremesa, come a sobremesa de olho no lanche da tarde e quando toma lanche já está planejando a janta. Nos meus planos lights de grávida-com-medo-da-balança-digital-da-clínica-obstétrica constava apenas um filezinho modesto (até por que não posso ficar gastando com esses luxos, tenho de economizar pra comprar fraldas) bem grelhadinho, temperado com sal e limão.  Mas daí eu fiz a besteira de comentar com a Letícia-Mamie-Bella sobre as minhas intenções para o almoço e ela começou imediatamente a exibir todo seu conhecimento gestacional-gastronômico, que incluía uma (nada light) receita de salmão com molho de tomate e requeijão (a receita tá neste post mesmo, um tantinho mais lá pra baixo).

salmao4

Gorda Grávida que sou, fiquei com desejo maior ainda e decidi tentar prepará-lo. Saí a pé (pra já gastar as calorias que seriam ingeridas no almoço) e comprei os ingredientes fresquinhos. Joguei tudo no caldeirão, misturei, benzi e falei umas palavrinhas mágicas. Deu nisso aí que você estão vendo nas fotos. Primeiro eu comi com os olhos, por que ficou lindo. Depois eu comi com a boca. Depois eu comi com o meu olhor maior que a minha barriga (e olha que tem de ser um olhãããão  por que a barriga tá cada dia mais gigantesca) e aí eu fiquei arrotando salmão a tarde toda, feliz da vida, realizada. Não me arrependi de ter trocado o grelhadinho-básico-sem-graça pelo todo-poderoso-salmão-da-Letícia. Só me arrependi de ter preparado o salmão quando finalmente fui lavar a louça do almoço: tudo fedia a peixe. (Vai, grávida mal-agredecida, já tá de barriga cheia, né? Então cospe no prato que comeu, na panela que preparou, na travessa que assou…cospe!)


salmao3 Receita

Ingredientes:

(Porção para três pessoas…mas se uma delas for grávida-faminta, a porção só dá pra duas pessoas)

– Um filé de salmão (cerca de meio quilo)

– Cinco tomates maduros

– Seis ou sete batatas pequenas

– Requeijão cremoso

-Para temperar: alho, cebola, dois limões, alecrim, mostarda, sal, manjericão, cominho, pimenta e o que mais você quiser jogar lá dentro

Preparo

– Coloque o filé de salmão numa vasilha, esprema dois limões sobre ele, acrescente sal, alecrim, um pouquinho de mostarda, cominho, pimenta, alho e cebola picadinhos. Tampe e deixe “curtir” durante uns 20 minutos.

Enquanto isso, aproveite para fazer o molho de tomate. (A Letícia falou pra eu usar uma lata de molho pronto, mas prefiro fazer o molho na hora).  Cada um faz o molho do jeito que quer. O meu é assim: refogo alho e cebola picadinhos, acrescento os tomates picados em pedaços bem pequenos (com semente, casca e tudo – tem gente que tira, mas eu tenho preguiça gosto assim). Acrescento temperinhos: manjericão, manjerona, pimenta, sal, etc. Se quiser, pode colocar pimentão (rico em vitamina C) ou azeitonas. Fica bom também. Misturo de vez em quando. Deixo cozinhar na panela tampada, em fogo baixo, até ficar no ponto que eu gosto (que é “molhadinho mas ainda com pedacinhos de tomate e cebola – adoooorooo).

Espalhe uma generosa camada de requeijão por cima do filé e depois coloque o molho de tomate sobre o requeijão. Leve para assar em forno médio. O tempo vai do gosto de cada um. Gosto de tudo muuuito bem passado e o forno aqui é windows 95, então demorou uns 40 minutos pra ficar do jeito que eu gosto. Antes de servir, reguei com um pouco de azeite, pra dar um “toque” a mais de sabor.

Cozinhei as batatinhas no micro-ondas, só com um pouquinho de sal. Dez minutos antes de tirar o peixe do forno coloquei as batatas junto com o salmão, só para dourar um pouquinho (mas se você preferir, pode colocar as batatas junto com o peixe, que dá certo também).

Dicas

– Depois de lavados, os tomates foram mergulhados em água com hidrosteril (cloreto de sódio + permanganato de potássio) durante 20 minutos.Em seguida enxaguei muito bem com água corrente e só então preparei o molho (faço isso com todos os legumes e verduras, mesmo que vá descascá-los ou levá-los ao fogo). A higienização também pode ser feita com água sanitária ou vinagre.

requeijaoCremosoLight– Em vez de requeijão, usei o “Queijo Cremoso” Danúbio. Ele vem num copo de vidro igual ao do requeijão, mas é muito mais consistente e saboroso. Parece Catupiry. Acostumei com ele e não acho mais graça comer requeijão “normal” (por que é muito mole). Aêê, turma da Danúbio, manda um cachê aí que fiz a maior propaganda gratuita não obrigatória agora.

– É super importante consumir peixe (principalmente salmão, atum e sardinha) durante a gravidez e a amamentação. A nutricionista me explicou que esses peixes contém ômega 3, bom para o bebê e para a mamãe. Achei esta reportagem da Pais & Filhos sobre o assunto. Vale a pena ler.

– Tomate é rico em ácido fólico, excelente para  a gestante. Por outro lado, pesquisas já tumatimostraram que, ao lado do morango, é um dos produtos com maiores índices de pesticidas. Tirar a casca ajuda, mas não resolve. O ideal é consumir o tomate orgânico (mas nem sempre tem pra vender perto de casa e geralmente é muito mais caro). Difícil, né? Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.

– Requeijão light é sempre a melhor escolha. Assim a gestante consome cálcio, mas não ingere gordura.

– Salmão é um peixe rico em gordura, então não exagere cogravidacansadamo eu fiz, ou vai ficar com sensação de estômago “pesado”, arrotando salmão a tarde toda.

–  Seja mais esperta que eu. Tente negociar para alguém lavar a louça depois, no melhor esquema seulavunumcuzinho, sicuzinhonumlavo.

– Agora chega que já tá na hora do jantar.

5 comentários 02/07/2009

Chute oficial do bebê

bebebolaSenti um chute do bebê pela primeira vez há uns dez minutos. Havia começado a escrever sobre outra coisa que aconteceu hoje (fica pra amanhã, cla-la-ro). Havia feito uma pausa para tomar água e colocado uma das mãos sobre a barriga, logo abaixo do umbigo (já virou ação automática pra mim, isso de colocar a mão na barriga). Foi quando senti o chute. Forte e demorado. Como se ele quisesse dizer: hey, mãe, desta vez estou chutando para valer, pra você não ter dúvidas de que sou eu e não o seu intestino.

Foi uma sensação incrível. Me pegou de surpresa. Soltei uma exclamação e comecei a chorar enquanto conversava com ele e agradecia o chute. Fiquei ainda um tempo com a mão no mesmo lugar, ansiosa por outros movimentos, mas ele parece ter aquietado. Tudo o que sinto agora é o seu coraçãozinho pulsando logo abaixo do meu umbigo.

Ufa! Que alívio! Como ansiei por esse chute (grávida é tudo masoquista, à espera dos chutes e socos). No último fim de semana tive um ataque de choro depois que uma senhora perguntou pra mim se o bebê mexia muito. Na hora respondi que sim. Não foi mentira, afinal, nas ultrassonografias ele sempre estava super agitado, com bracinhos e perninhas em movimento. Ela não havia perguntado se eu sentia o bebê mexer. Havia perguntado se ele mexia. Mexe muito. Verdade. E está até gravado em DVD. Depois que respondi sorridente à pergunta, fui me enfiar no banheiro da festa e fiquei lá chorando sozinha, pensando se havia alguma coisa errada comigo, por não sentir o bebê se movendo.

É uma emoção muito grande. Como se aquele pequeno borrãozinho das ultrassonografias ganhasse formas mais nítidas. Tão nítidas que posso senti-las em movimento dentro de mim. Parece que tudo ficou mais real e fez muito mais sentido agora. Nunca imaginei que fosse gostar tanto assim de levar um chute (ou um soco, não sei bem em qual categoria de “porrada na mamãe” se encaixa o que aconteceu há pouco).

Algumas vezes eu achei que havia percebido movimentos do bebê, mas não tive certeza. Poderia muito bem ser alguma outra coisa, como gases.  Hoje na hora do almoço eu havia sentido algo bem diferente das outras vezes. Era parecido com bolhinhas de ar subindo dentro da água. Sabe quando a gente afunda uma garrafa vazia dentro de um balde cheio de água e borbulha? Era assim. Na hora pensei: desta vez é certeza, é o bebê. Mas no fundo não tinha certeza. Queria muito que fosse o bebê, mas a verdade é que ainda estava em dúvida.  Agora sei que era ele, sim. Certamente meu pequeno pacotinho estava ensaiando o grande chute oficial desta noite, uma quarta-feira, final de campeonato. O chute veio logo depois que começaram a pipocar os primeiros fogos de artifício, que já viraram tradição nas quartas-feiras. Goooooooooooool, meu amor!

38 comentários 01/07/2009

Páginas

Categorias

Links

Meta

Agenda

julho 2009
S T Q Q S S D
 12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  

Posts by Month

Posts by Category